sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Atividade: texto sobre jornalismo participativo

O profissional que faz a diferença

A questão da obrigatoriedade ou não do diploma no jornalismo tem sido debatida por profissionais, acadêmicos e empresas há alguns anos. Quando se trata de web, o poder de informar parece tomar um único caminho: faculdades, bye bye. Se por meio de blogs, portais e outros qualquer pessoa obtém o poder da palavra, fica claro que tratando-se da internet, jornalistas e não-jornalistas têm espaço de sobra.

O Jornalismo Participativo – se foi batizado com esse nome –, tem razão de ser. O direito de se comunicar não deve ser restrito, e com uma população mundial de seis bilhões, porque poucos devem ter a permissão de trocar idéias, conhecimento e informação? Outra vantagem: na web, as leis velhas dos papéis não valem, e se valem, são difíceis de serem aplicadas. Se não é possível criar uma revista, um jornal, num papel, porque não possuo o tal do “MTB”, com um blog, pode-se ir muito mais além: produzir grandes reportagens, com espaço de sobra para comentários e críticas. É, o jornalismo participativo parece restringir-se à Internet. Mas se ele está aí para ser alternativo, fazer a diferença, possibilitar que todos se comuniquem, há ainda muito caminho pela frente: deve tornar-se ferramenta para todos, sem restrições de classe. Se este é o seu papel, diversificar e não monopolizar, ainda vai muito chão.
Quanto aos jornalistas de carteirinha, não devem se preocupar. A faculdade não dá técnica, dá conhecimento cultural. O profissional de qualidade é que faz a diferença. Ele não disputará emprego com um blogueiro qualquer, mas com espaços virtuais que merecem ser valorizados. Então, se este jornalista é capaz de dimensionar informações, sintetizar e jogar fora todo o lixo de notícias espalhadas pela web, ele não deve temer a força desta ferramenta, pois o seu portal de notícias, blog jornalístico, será muito mais visitado do que qualquer outro.

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